Perdão, Leonard Peacock.

Oi, bonitezas!

A resenha de hoje é sobre o segundo livro que li durante as férias, o primeiro foi o A probabilidade estatística do amor à primeira vista’ , e o segundo Perdão, Leonard Peacock, é um livro da Editora Intrínseca, possui 223 páginas e é um romance de Matthew Quick (o mesmo autor de O lado bom da vida).

Este livro me surpreendeu muito, apesar de ter comprado-o pelo título, pensei que não gostaria pelo fato de, no começo, ter coisas que envolvem a Segunda Guerra Mundial, afinal não gosto desse tipo de livro, mas enfim, Perdão, Leonard Peacock me prendeu e conforme a leitura ia fluindo fui gostando, e gostando muito! É um livro que nos envolve totalmente, confesso que em algumas partes me senti amiga do personagem principal e até senti vontade de fazer alguma coisa para impedi-lo de fazer as coisas que ele tanto quer, isso parece loucura, mas talvez este seja o grande poder de Matthew Quick.
Matthew Quick usa uma linguagem fácil e direta, sem muito ‘mimimi’, e, pra mim, isso nos envolve ainda mais, pois faz com que a história fique ainda mais real, longe de qualquer ficção e até mesmo de um livro que exige dicionários ao lado o tempo inteiro, dificultando assim o entendimento para algumas pessoas.
Uma coisa que chamou bastante a minha atenção foi o rodapé da maioria das páginas, pois são “explicações” para alguns termos que ele usa, e isso nos ajuda a entender um pouco mais o que passa na cabeça de Leonard. As coisas seriam mais fáceis se todos os livros tivessem isso, facilitaria tudo. Certeza!
O que me deixou um “triste” em relação ao livro inteiro foi o final, eu esperava um pouquinho mais, Matthew fez um livro perfeito até suas 4 últimas páginas, estava atrás de um desfecho completo, algo que me fizesse colocar Perdão, Leonardo Peacock como um dos meus três livros preferidos, faltou um pouquinho mais. Enfim, com tudo isso, ainda me sinto apegada por alguns personagens do livro e apesar do finalzinho ele está em algum lugar na lista dos meus livros prediletos. De zero a cinco dou quatro e meio!
Fica a indicação!
Espero que vocês gostem e quero saber o que vocês acharam, hein?
É isso!!!!
Beijitos

A probabilidade estatística do amor à primeira vista.

Oi, bonitezas!

Então, essa é a primeira resenha do ano! Uhul! Enfim, falarei sobre um dos livros que li durante as férias, como vocês puderam perceber, ele se chama “A probabilidade estatística do amor à primeira vista“, é um livro da Editora Galera Record, possui 223 páginas e sua autora é a Jennifer E. Smith.

Devo dizer que o livro é maravilhoso, acreditem, a história acontece em apenas um dia, e a autora incrível soube escrever de uma forma que não ficou mútua, difícil de compreender, pelo contrário, ela soube resumir 24h de forma bem clara, sem erros, sem dificuldades. Isso me chamou bastante atenção.
Devo dizer que tenho uma certa “preguicinha” de ler livros com fontes pequenas, o que não foi o caso deste, pois as letras têm um tamanho super agradável, digamos que o tamanho certo.
A probabilidade estatística do amor à primeira vista” é um livro super gostoso de ler, é o típico livro que te prende, que faz com que você passe horas sem levantar, sem conseguir tirar o olho da história, a autora sobre deixar aquele gostinho de quero mais em cada capítulo, e, para mim, livros assim são os que me proporcionam uma leitura deliciosa. Outra coisa que me prende nos livros é o uso da linguagem coloquial, aquela linguagem popular, de fácil entendimento. Sem tirar que há bastante o uso de linguagem e atitudes dos jovens de hoje em dia, coisas do cotidiano… enfim, está tudo pareado. 
É isso, super indico esse livro, sei que, assim como eu, muitos outros jovens se identificarão.
E, se você já leu, deixe aqui seu comentário sobre o livro, fique a vontade para fazer sua mini-resenha.
Vocês podem comprar o livro pelo site da Saraiva.

Beijitos!

Sintomas de amor.

Love is in the air

Ficamos. Terminamos. Nos falamos pela última vez em janeiro ou fevereiro deste ano, eu sentia a ausência de alguém nestes 11 ou 10 meses, mas não sabia exatamente de quem, preferi guardar este sentimento só pra mim e ver o que acontecia, já que nem eu mesma conseguia decifrar o turbilhão de coisas que se entrelaçavam na minha cabeça e no meu coração. Ligo o computador, entro no Twitter, Facebook e Youtube, sites de praxe, e, por mais incrível que pareça, ao acessar o youtube a primeira música que ouço é aquela que me lembra um certo alguém, ok, esse é o tipo de coisa que temos que superar. Volto para o facebook e vejo uma solicitação de amizade pendente. É ele. Ele me achou. Só pode ser o destino.

O coração acelera, a mão começa a suar, as pernas começam a trepidar, não sei o que pensar, muito menos o que falar. Olho o instagram, ganhei um seguidor, é ele. Ele também me achou no instagram! Como assim?! Juro que nunca pensei que ele fosse capaz de lembrar meu “sobrenome-não-registrado”. Acho que ele é mais incrível do que eu pensava.
Chat no facebook, conversamos do mesmo jeito do dia em que nos conhecemos, em 2007. Parece que a conversa nunca teria fim, mas aí a minha insegurança gritava mais alto todas as vezes que ele demorava uns dois ou três minutos para responder, parece que ele sairia sem me dar tchau ou que, para ele, o assunto tinha acabado ali, mas não, ele demorava porque sempre fazia questão de usar palavras bonitas, sem abreviações e com mais de quatro linhas. Ele ainda é incrível. Pergunto da minha filha (no caso a irmã dele que – não sei porque – sempre me chamava de mãe), tia Helô e tio Alberto (meus ex-sogros), e ele, como sempre, fala da família com tanto amor e isso faz com que eu me encante ainda mais.

Conversamos sobre a vida durante umas 4 horas – as quatro horas mais rápidas da minha vida -, bate um medo da hora do tchau estar se aproximando, de nos despedirmos e demorarmos mais ainda para conversarmos de novo, enfim, ele precisa descansar, amanhã acorda cedo pra ir ao colégio. O frio na barriga continua e então ele, com o eterno poder de me acalmar, diz que agora, mesmo se não voltarmos a ser como éramos antes, estamos ligados acima de tudo pelo coração, pelo sentimento inacabável que temos um pelo outro e que independentemente do que o destino preparou pra nós, o que ele quer é a minha felicidade. E vice-versa. Talvez eu esteja boba demais escrevendo isso daqui, mas, talvez, isso também esteja entre os sintomas do amor. 

Adeus, solidão.

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Adeus, solidão. É o que pensei hoje depois de ter percebido que estava (quase) sozinha, minhas únicas companhias eram os incensos espalhados pela casa, papéis rabiscados, canetas e o som com a playlist com as 500 melhores músicas do mundo.
Eu não queria companhia melhor, ou melhor, não havia companhia melhor. As coisas que estavam ao meu redor são meus companheiros desde… desde… desde que eu me entendo por gente. Meus “melhores amigos”. Mas com o tempo percebi uma coisa: eu não preciso apenas deles. Eu preciso estar mais perto dos meus amigos, da minha família – sim, eu tenho amigos e família perto de mim-, mas eu preciso ter uma história com eles, ser muito mais do que uma ouvinte de momentos bons e ruins que eles viveram, eu preciso viver esse momento com eles. Preciso viver, é isso. Já sei o que acontece, como uma pisciana apegada resolvi logo criar um relacionamento com a solidão, mas um dia isso cansa, e eu cansei naquele momento. Pra sempre.
Cheguei á conclusão de que não sou da solidão. Ficar sozinho às vezes é bom, isso só não pode virar um costume, uma ‘sede’, porque uma hora vai fazer mal. E caso for necessário que ela se aproxime por um tempo deixe que ela fique apenas o fundamental. Digo e repito: não acolha a solidão para sempre. Dei o meu aviso. Hoje eu a deixo aqui, sozinha, para quem quer fazer dela uma grande companhia. Adeus, solidão.

Dezembro, finalmente.

FuckYeahTeenagers

Demorou, mas chegou! Ufa. Juro que já não aguentava mais esperar por dezembro. Acreditem! Não é meu mês preferido, mas é o mês do fim daquilo que, em breve, terá um novo começo. É o fim do ano, fim de mais um ano na escola, fim das atividades que temos que fazer durante um ano, é a época de deixar todas as coisas ruins que aconteceram pra trás, época de renovação.
Dezembro é, pra mim, um mês de descanso, acredito que é pelo simples fato de ser o único no qual eu consigo viajar em paz, sem pensar em correria, em voltar logo pra resolver as coisas, mas, em compensação, deixo tudo pra janeiro e acabo me enrolando.

A ideia de que dezembro tem os únicos 31 dias que são feitos para descansar já prevalece tanto que já até me acostumei com o corre-corre de janeiro. Novos cursos, novas turmas, novos conteúdos, novas metas, tudo novo. Mas enfim, não preciso lembrar disso tudo agora, vou aproveitar para organizar as coisas das viagens (para SP e RJ – farei post sobre minhas férias nessas cidades ♥).

Dezembro, na verdade, não demorou tanto assim, chegou até que rápido, acontece que esse ano me cansou muito em todos os sentidos, já não aguentava mais. Mas, claro, esse ano também teve o lado bom, consegui criar o blog, quando eu tinha um tempinho, vinha e atualizava, tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis através dele, meu mundo de ideias se expandiu, a minha curiosidade sobre a blogosfera aumentou e tive a oportunidade de conhecer outros caminhos que foram/são/serão importantes pra mim! Prometo que ano que vem terei mais tempo de manter o Srta. Thaís (antigo Entre Razão e Emoção) sempre atualizado. Obrigada a todos vocês que sempre me deram incentivos, obrigada pelos comentários, sugestões e e-mails. Obrigada!
Ainda vou atualizar o blog esse mês, mas, de qualquer forma, tenham um ótimo Natal e um Ano Novo cheio de luz!!! ♥

Beijos,
Thaís. 

Quando você voltar

Vovó Santa: Imagens

Eu fiz de tudo para fingir perfeitamente que apenas felicidade tomava conta de mim quando você me disse que foi escolhido para terminar seu curso na Alemanha, porém eu não sou nada boa em fingir e guardar palavras quando a questão é você. Estou muito feliz por ti, muito mesmo. Sei o quanto batalhou para conseguir isso e agradeço todos os dias por ter acompanhado, bem de pertinho, todo o seu esforço. A cada dia você me surpreende mais e mais, e a cada minutinho me sinto mais honrada de ser tua.
Sei que depois de ler isso você vai me chamar, de bobona, no mínimo. Ok, não me importo, já me acostumei. A ideia de ter que me afastar de você por um pouco mais de 365 dias fez com que eu me perdesse em trilhões de pensamentos e sentimentos. Fez com que o coração acelerasse no mesmo instante em que eu sentia os meus próprios batimentos cada vez mais raros.

Parte de mim se foi com você, e agora me sinto, mais uma vez, uma mulher incompleta, insegura – o que, nem de longe, eu deveria ser -. Em partes, você o responsável-pela-minha-segurança-pessoal, e se isso parece ser infantilidade, dane-se. Cada parte da minha casa parece ter um pouco de você, e a saudade bate cada vez mais forte. Se estou assistindo um filme, a primeira pessoa por quem procuro é você. Se estou preparando meu lanche, a minha vontade é de gritar perguntando se quer um também. Se vou deitar, me jogo na cama, e o primeiro cheiro que sinto é o seu. As ligações, as mensagens e as cartas já não me fazem esquecer, por um segundo que seja, a distância entre nós. Eu sinto falta dos beijos, dos abraços, dos carinhos, do tocar e até mesmo das brigas que sempre terminam bem. A única coisa que me conforta é saber que você está bem, está feliz e conquistando uma das coisas que você mais quis na vida!
Sinto uma vontade (quase) incontrolável de largar tudo e ir até você, mesmo sabendo que faltam poucos meses para te ter de novo. A questão é que ainda não aprendi a lidar com a distância, com a saudade que corrói e com a necessidade infinita de ter por perto.

Você sabe que suas coisas estão todas aqui para quando você voltar, tudo continua como você deixou. Quando você voltar, seremos de nós mesmos. De novo. Continuaremos com a vida, que mesmo com sua ausência momentânea, nunca deixou de ser nossa. A nossa vida. Todos os sentimentos ruins de meu-namorado-está-morando-longe se esgotarão no momento do reencontro. E você, seu bobo, vai ver que nunca deixei de ser tua. E que possamos viver o sentimento recíproco. 

Último trem

12:51

Hoje acordei com uma vontade incontrolável de largar tudo e ir atrás das coisas e pessoas que me faziam bem, e que eu, por conta das voltas do mundo, deixei pra trás.
Um cansaço enorme toma conta de mim. Cansei de algumas pessoas, cansei de correr atrás para tentar fazê-las enxergar o que apenas elas não conseguem, cansei de querer por perto. Enfim, cansei de tanta coisa. É, estou num processo de mudança, de desapego.

Não está sendo fácil, ah, não está sendo mesmo, mas, infelizmente, ainda existem pessoas que esquecem nossos valores, esquecem que existimos e só nos procuram quando realmente precisam, e então entramos na fase do “o que eu fiz de errado?” ou do “ok, eu sou mesmo uma idiota, ~a pessoa~ tá certa!” e quando isso acontece é porque já está passando da hora de esquecermos um pouquinho do mundo e olhar para si mesmo, olhar as coisas que estão ao nosso lado. Optei por isso e digo uma coisa: apesar de tudo, me sinto muito melhor agora. Vi quantas coisas e pessoas boas estavam ao meu redor, entrando na minha vida e colorindo-a sem que eu percebesse. Finalmente acordei e refleti sobre o passado e o presente, vi quantas pessoas maravilhosas deixei pra trás e quantas pessoas eu, de certa forma, estava “desvalorizando”.

Ainda estou em tempo de voltar atrás, e é por isso que estou aqui, prestes a pegar o último trem para reencontrar meus amigos, as pessoas que me deram (e continuam) dando valor, aqueles que por diversas vezes me deram conselhos, riram, choraram e brigaram comigo, e que mesmo com toda minha ignorância não desistiram de mim. São eles que quero por perto, que eu quero valorizar, cuidar e amar. 

Não aprendi dizer adeus, não mesmo.

Não aprendi dizer adeus. Acredito que sei disso há muito tempo, mas a cada vez que descubro que hoje, amanhã ou depois precisarei me despedir, a certeza aumenta, e aumenta na mesma velocidade da dor que toma de conta. É como se cada momento vivido tivesse sido apagado naquele mesmo instante. As lembranças continuam, claro.
Paro e penso em cada segundo que vivi ao lado de vocês  que hoje, infelizmente, precisam seguir rumos diferentes (em lugares diferentes – longe de mim, no caso), precisam viver as surpresas da vida e tudo que eles planejaram para ela. Ah, cada momento… Momentos que eu gostaria de voltar atrás e vivê-los novamente, momentos que eu evito lembrar, enfim, momentos que amigos compartilham com a gente.
É uma mistura de sentimentos: tristeza pelo fato de saber que por um tempo a distância nos impedirá de dar os puxões de orelha cara-a-cara e de acompanhar cada conquista de pertinho, e felicidade por saber que as novas vidas começam, e que a cada dia vocês estão mais perto de alcançar aquilo que tanto querem. O “até logo” ainda não foi dado, estamos aqui, próximos, e eu já posso sentir cheiro de saudade. O que me conforta é saber que acima de tudo temos a amizade, e que independentemente da distância estaremos juntos. “Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?”

Bate-papo. #2

Oi chuchus!

Bom, hoje o bate-papo é com a escritora do livro “Carnaval”, Luiza Trigo. Em breve publicarei a resenha do livro que eu amei, e super indico. (Compre aqui).

Vamos saber um pouco mais sobre a Luly? C’mon guys!

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  1. Quem é a Luiza Trigo? Como você se define?

Acho que sou uma eterna criança, menina sapeca que gosta de brincar e pular pelas ruas. Que vive sonhando acordada e acredita em contos de fadas. E para quem acha que príncipe encantado não existe… Eu digo que existe sim! Sou louca por doces e Disney e gosto de levar a vida de uma maneira mais leve, mais alegre, não levo nada a sério, só se for muito necessário. E aproveitando a leveza do momento… pode me chamar de Luly. 😉

  1. Quando resolveu ser escritora? Por quê?

Eu acho que a vida fez de mim escritora. Eu nunca pensei em seguir essa profissão antes de ter escrito Carnaval. Quando escrevi o livro, foi tão rápido e mágico que eu digo que desceu um santo. Eu vou me vendo escritora com o passar do tempo,com a resposta do público, com os textos do blog, com as ideias na cabeça… E a cada dia mais tenho a certeza que isso é o que eu quero fazer para o resto da vida.

  1. Qual é a sua maior fonte de inspiração?

A minha vida e a vida que não vivi. Muito do que escrevo são cenas que aconteceram comigo, mas de uma forma diferente, de como eu gostaria que tivesse sido. E observo muito ao meu redor também, a vida das amigas, da família e até de estranhos na rua.

  1. Nesse caminho de escritora qual foi o maior obstáculo que teve de enfrentar? Por conta dele em algum momento você pensou em desistir?

Eu ainda estou no caminho, né?! E ainda estou enfrentando muitos obstáculos. Não vou mentir dizendo que nunca pensei em desistir, mas foi sempre daquela maneira que não é séria, sabe? Foi só um “se eu fosse engenheira seria tudo mais fácil”. (Risos). A vida de escritor iniciante é muito difícil,  mesmo com editora ainda temos muitas portas para bater e como ninguém nos conhece, muita gente não nos dá atenção. É um caminho difícil, mas com os leitores maravilhosos que tenho, fica difícil de desistir de verdade. São eles quem me mantém firme e forte.

  1. Os seus personagens têm muito a ver com algum amigo ou um parente seu?

Sim! Alguns muitos. Hehehe O Mateus, por exemplo, é um primo meu que adoro muito, apesar de não estar tendo muito contato com ele agora. As irmãs da Gabi são exatamente minhas irmãs, inclusive não escondi muito isso, já que os nomes são parecidíssimos, no livro: Lara e Marina, e na vida real Clara e Mariana. (Risos). A tia da Gabi é inspirada em uma tia maravilhosa que tenho no Recife. A Tatá é uma amiga exagerada e escandalosa… Entre alguns outros.

  1. A Gabi tem algumas coisas parecidas com você? O quê?

Acho que sim. Eu nunca tive muito medo de viver, de fazer as coisas que vinham na minha cabeça. Se eu estava afim do cara, eu conquistava o cara. Sempre fui de correr atrás do que quero. Eu levo comigo uma frase que adoro “Não arriscar nada, é arriscar tudo”, ou como meu namorado fala “O “não” você já tem”, por que não tentar, né?! Então eu acho que nesse sentido somos muito parecidas. Ela também é assim. E os gostos musicas, cinematográficos, os pintores que ela adora… São todos meus. (Risos)

  1. Assim que você lançou seu livro qual foi a coisa que mais te surpreendeu? 

A resposta e o carinho dos leitores. Eles são a melhor parte disso tudo. Eu amo muito escrever e entrar no mundo dos personagens, é um processo intenso e muito encantador, mas a reação dos leitores barra tudo isso. Como diz a Bruna Vieira, é quase como ouvir um “Te amo”  da pessoa amada.

  1. Quais são seus planos para o futuro?

Eu quero seguir escrevendo. Publicar os três outros livros já escritos e escrever as outras mil ideias que estão na cabeça. Queria muito ser colunista de revista teen, esse é um sonho meu e também escrever seriado para TV, mas infelizmente isso é uma coisa que não temos ainda no Brasil.

  1. Qual a sua dica para quem tem o sonho de ser escritor/a?

Acreditar em si mesmo e não desistir nunca. Como disse antes, o caminho é muito difícil e temos que passar por muitos “nãos”, mas não podemos deixar isso nos desanimar, temos que levantar a cabeça e seguir em frente, acreditando no nosso trabalho. Afinal somos brasileiros, não é?

10. Um recadinho para seus leitores:

Obrigada a todos vocês que leram essa entrevista. Aos meus velhos leitores, obrigada por todo carinho de vocês (SEMPRE). E aos novos, sejam bem vindos, espero que tenham gostado de mim. (Risos) E espero que se interessem pelo meu filhote. Um beijo para todos! :***

Babies, espero que tenham gostado do bate-papo com a Luly Trigo. Ela é uma fofa, né? Bom, vocês podem acompanhá-la pelo twitter, pela página oficial no facebook e também pelo blog dela. 

 

Beijitos!

Desapego.

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Antes de tudo preciso dizer que só agora cheguei à conclusão de que preciso começar a praticar a lei do desapego. Por quê? Porque tenho um milhão e meio de motivos pra pensar nisso.

Sabem quando tal coisa é apenas um caminho que te leva ao sofrimento, à tristeza e às outras coisas que fazem mal? Pois é, é por aí. Acontece que só agora comecei a enxergar isso, comecei a ver que eu realmente preciso praticar a lei do desapego de uma vez por todas. Ah quem me dera se desapegar fosse assim tão fácil… O problema é que até esse processo de desapego dói. É como se todas as coisas que eu realmente gosto estivessem guardadas numa caixinha e agora eu tivesse que soltá-las como um pássaro dentro de uma gaiola e que agora mais do que nunca precisa de liberdade. Mas é que tenho um certo receio de ver as coisas indo, indo pra um lugar onde meus olhos não alcançarão, sem saber quando, como e SE vão voltar.

Preciso desapegar, deixar tudo aquilo ir com a convicção de que o que for pra ficar ao meu lado, ficará. E que aquilo que não permaneceu vai fazer falta, mas não pro resto da vida. Eu realmente pre-ci-so seguir essa lei do desapego…  sei que vou sofrer, mas talvez nem tanto quanto eu sofri/sofro/sofreria com essa porcaria de apego.